27 de outubro de 2015

Arvores Filogenéticas

O que são ? 


A árvore filogenética, também apelidada de árvore evolutiva ou ainda árvore da vida, ilustra as relações de parentesco entre grupos de organismos que habitam o planeta Terra.
Para melhor explicar esta relação evolutiva constrói-se um diagrama, em forma de árvore, onde troncos representam os ancestrais comuns dos quais derivaram os diferentes grupos de seres vivos representados nos ramos. 



Para a construção de uma árvore filogenética, é fundamental estudar várias características dos organismos que pretendemos representar, de modo a perceber as suas afinidades.
As características estudadas são variadas e vão desde a morfologia e desenvolvimento embrionário às sequências de ADN. Apesar do grande avanço introduzido pelas técnicas de ADN, existem ainda grupos cujas posições na Árvore da Vida se mantêm alvo de controvérsia.


Quando surgiu?



Em 1859, foi criada a Teoria da evolução Biológica por Seleção Natural, proposta por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace. Com a compreensão de "como" a evolução biológica ocorre, os biólogos passaram a sugerir hipóteses para explicar a possível relação de parentesco entre os diversos grupos de seres vivos.


















Charles Darwin                                                                                 Alfred Russel Wallace



6 de outubro de 2015

" Origem do ser humano de acordo com a Biologia "

Os primeiros habitantes da terra




A pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, por volta do ano 4000 a.C..Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos. O gênero Homo apareceu entre 4 e 1 milhão de anos a .C.. Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:

  • I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada) 






a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.
b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.





  • II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra) -- 8.000 – 5.000 a.C.













  • III - IDADE DOS METAIS -- 5.000 – 4.000 a.C.













Esta divisão é evolucionista mas numerosos investigadores da história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que certos grupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou ter saltado um deles.

A Origem do Homem


A precariedade de informações limita o conhecimento da origem do homem. As primeiras pesquisas datam do final do século XIX; e muitas descobertas de restos humanos ocorreram de modo casual, nem sempre realizadas por especialistas.
A descoberta de traços culturais comuns em grupos afastados indica que, provavelmente, apareceram vários deles em regiões diferentes.
De modo geral, dizemos que há um tronco comum do qual se originaram os grandes macacos (pongidae) e os homens (hominidae). Em determinado momento da evolução, os dois grupos se separaram e cada um apresentou sua evolução própria. Os pongidae apresentaram a forma do gorila, chimpanzé e orangotango; os hominidae ou hominídeos, a forma do atual homo sapiens
  

Os Australopithecus




Trata-se do mais antigo hominídeo que se conhece. Foi encontrado na África do Sul e os estudos revelaram que viveu entre 1 milhão e 600.000 a.C.. Apesar do crânio pequeno, possuía traços característicos dos hominídeos. Era bípede e postura mais ereta.

O Homo Habilis e o Pithecanthropus Erectus



O homo habilis viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e foi contemporâneo do australoptecus, mas com capacidade craniana ampliada. Esta incluiu carne em sua alimentação, o que provocou mudanças em sua arcada dentária.


Segue-se o terceiro tipo de hominídeo, o Pitecanthropus Erectus, que deve ter vivido entre 500.000 e 200.000 a.C.. O homo erectus, como hoje se denomina, possuía maxilares maciços e dentes grandes, cérebro maior que o tipo anterior e membros mais bem adaptados à postura ereta.
Alguns exemplos:

I - JAVANTROPO – (Homem de Java): 1,5 metros de altura e deve ter passado a maior parte da existência no chão.
II - SINANTROPO – (Homo Pekinenses): Descoberto na china. Junto do esqueleto havia grande quantidade de facas, raspadores e pontas, o que demonstra elevado estágio de desenvolvimento.
III - PALEANTROPO – (Homem de Heidelberg)

O Homo Neanderthalensis


Encontrado em Neanderthal, Alemanha. Houve descobertas semelhantes França, Iugoslávia, Palestina e África do Sul. Deve ter existido entre 120.000 e 150.000 a.C.
Este hominídeo possuía capacidade craniana elevada e já vivia em cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência.

O Cro-Magnon



Com o homem de Cro-Magnon atinge-se o Homo Sapiens. Chegamos a este estágio por volta de 40.000 a.C., possuía altura acentuada, membros retos e peito amplo, como também, a maior capacidade craniana encontrada até então, o que provou através da arte, da magia e da vida social.


Padrões Culturais da Pré-História

Podemos classificar os estágios culturais da humanidade em selvageria, barbárie e civilização.. A civilização seria posterior à escrita; as demais, características dos homens da pré-história.
Tal visão apresenta dois defeitos básicos, quais sejam:
  • I. pretende que a civilização em que vivemos seja o modelo, em função do qual se deva julgar todos os outros estágios da evolução;
  • II. pressupões que todos os povos da pré-história tivessem passado pelas mesmas etapas, o que Não corresponde aos documentos históricos encontrados.

Cada povo tem sua própria cultura e civilização, que devem ser compreendidas no seu momento histórico exato, do contrário, não estaríamos fazendo história, mas tentando demonstrar a superioridade da civilização ocidental.
O surgimento da agricultura se deu entre 8.000 e 5.000 a.C.(neolítico), quando o homem deixou sua vida nômade, sedentarizando-se às margens dos rios e lagos, cultivando trigo, cevada e aveia. Nesta época também domestica ovelhas e gado bovino, otimizando sua cadeia alimentar.. Aí também surgem os primeiros aglomerados urbanos, com finalidade principalmente defensiva. Nesta época também as viagens por terra e mar. Estamos falando da chamada comunidade primitiva, onde o solo pertencia a todos e a comunidade se baseava em laços de sangue, idioma e costumes.
A partir deste ponto, a evolução das comunidades processou-se em duas direções: no sentido da extensão da posse e da propriedade individual dos bens no sentido da transformação das antigas relações familiares.
Durante a idade dos metais (5.000 a 4.000 a.C.), o cobre passou a ser fundido pelo homem, seguindo-se o estanho, o que permitiu a obtenção do bronze, resultante da liga dos dois primeiros. Por volta de 3.000 a.C., produzia-se bronze no Egito e na Mesopotâmia, sendo esta técnica difundida para outros povos a partir daí.
A metalurgia do ferro é posterior e tem início por volta de 1.500 a.C., na Ásia Menor, tendo contribuído decisivamente para a supremacia dos povos que a dominavam e souberam aperfeiçoá-la.
  

A Origem do Homem Americano

Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e os Mais, conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados.
Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis.
A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado.
Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato,PI, Brasil, com idade de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados



A ESPÉCIE HOMO SAPIENS


A partir da descoberta de fósseis como o Homo sapiens de Steinheim e o Homo sapiens Rodesiano, cujos cérebros possuíam 83% do volume do cérebro atual; podemos estimar que os primeiros Homo sapiens surgiram há mais de 300.000 anos. Esses arquétipos (padrões) eram caçadores hábeis, cozinhavam carne, usavam roupas de pele de animais e construíam lanças e cabanas.

O fóssil mais representativo e estudado de Homo sapiens foi o Homem de Neanderthal, encontrado na Alemanha. Sua provável existência certamente compreendeu o período entre 70.000 e 40.000 anos atrás, habitando a Europa e a Ásia.

Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida.

Os Neanderthais demonstravam habilidades na fabricação de instrumentos de pedras, utilizados para furar peles e confeccionar roupas e também produziam lanças de madeira usadas para abater animais de grande porte.

Esse grupo é classificado pela maioria dos antropólogos como uma subespécie do Homo sapiens (Homo sapiens neanderthalensis). Contudo há quem considere que essa subespécie não é o ancestral direto do homem moderno, mas uma subespécie que se extinguiu há cerca de 40 mil anos, certamente em razão de eventos de competição com o homem atual (Homo sapiens sapiens), surgido por volta de 90 mil anos, a partir do Homo erectus.

Contudo, até o momento, o exemplar mais notório da subespécie Homo sapiens sapiens foi o Homo de Cro-Magnon, de alta estatura, desenvolveu ferramentas detalhadas (faca, lança, arco e flecha, etc.), e demonstração de aptidões artísticas, inscrevendo algumas cenas de caça, evidenciadas por meio de pinturas rupestres preservadas em paredes de cavernas.

Um importante marco na evolução do homem ocorreu com a passagem da situação de caçador para agricultor, causando o surgimento das primeiras civilizações. A partir de então, há 12 mil anos, a evolução cultural se encarregou de promover uma acelerada transformação.