26 de maio de 2015




As plantas pertencem ao Reino vegetal  são muito importantes para a manutenção da vida na Terra, pois todos os seres vivos dependem delas para sobreviver. O Reino Vegetal, conhecido cientificamente como Plantae, é formado por aproximadamente 300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas


Briófitas


As briófitas são caracterizadas por não terem vasos condutores, a seiva é transportada pela planta através de difusão, um método onde o alimento é transferido de célula para célula. Por isso, seus representantes não podem ter muito tamanho, chegam no máximo à 10cm .
As células deste tipo de planta contêm vários cloroplastos pequenos, ao contrário das algas, que contém apenas um e grande cloroplasto.
As briófitas mais conhecidas são as Hepáticas e os Musgos, sendo os musgos muito mais comuns. Eles são mais encontrados em paredes úmidas, em vasos de plantas, barrancos úmidos, etc. As hepáticas são mais encontradas em lagos e represas (águas paradas), são muito pequenas, difíceis de ver. Há hepáticas terrestres, como a Marchantia, que nasce em ambientes muito úmidos.
Os musgos têm duas gerações diferentes, que se alternam num ciclo reprodutivo: uma geração é clorofilada, haplóide (é a mais encontrada), e a outra geração é diplóide, que cresce apoiada num musgo da primeira geração. A segunda geração é mais difícil de encontrar, por ter um menor tempo de vida do que a primeira.

Pteridófitas


As Pteridófitas são plantas vasculares que não possuem sementes, alguns exemplos são:
 Avencas, Samambaias, Xaxins, Cavalinha.
s pteridófitas são vegetais vasculares, ou seja, possuem vasos condutores de seiva e são classificadas como traqueófitos (traqueo = vaso). As gimnospermas e a angiospermas também possuem esses vasos condutores e são classificadas da mesma maneira.
O grupo mais conhecido das pteridófitas são as filicíneas representadas pelas samambaias e as avencas. A fase duradoura da samambaia é chamada de esporófito (2n), nesta fase, possuem folhas grandes (frondes), geralmente divididas por folíolos (FIGURA 1). As folhas jovens são chamadas de báculos e ficam enroladas (FIGURA 1). O caule da samambaia é subterrâneo ou fica rente ao solo, dessa forma, este tipo de caule que lembra uma raiz é chamada de rizomae os esporângios são estruturas que produzem esporos que se agrupam e essas estruturas são chamados de soros, também visto abaixo:
                                          



Curiosidades
 - As plantas pteridófitas foram as primeiras que desenvolveram um sistema destinado ao transporte de seiva.
 - São muito usadas como plantas ornamentais, principalmente as samambaias.

 - Algumas espécies de samambaias podem crescer até 15 metros.

Gimnosperma




A grande evolução neste grupo de plantas foi o surgimento da semente. As sementes das gimnospermas não estão protegidas pelo fruto, como nas angiospermas, porém a semente garante enorme proteção e alimentação ao embrião.
O grupo das gimnospermas atuais é composto de quatro filos:
Cycadophyta
Ginkgophyta
Conipherophyta
Gnetophyta
As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas e sementes, mas não apresentam frutos.
Os óvulos e as sementes de gimnospermas são expostos ao ambiente pelos esporofilos. A semente é o óvulo maduro portador de um embrião.
As gimnospermas são heterosporadas e portadoras de megafilos.
Diferente das outras plantas estudadas anteriormente, as gimnospermas produzem vários arquegônios com oosferas e, consequentemente, vários embriões podem ser formados, porem apenas um sobrevive. Esse processo chama-se poliembrionia e ocorre em apenas um óvulo.

Outro avanço das gimnospermas é a independência de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.

O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização. Quando o grão de pólen encontra o arquegônio, um tubo polínico é formado e depois se rompe, liberando anterozoides multiflagelados que nadam até o arquegônio fecundando a oosfera. A função do tubo polínico é levar o gameta até a oosfera, para que ele não dependa de água para a fecundação.
A estrutura de reprodução é chamada de estróbilo e há plantas monoicas e dioicas.


Angiospermas





As angiospermas  conquistaram definitivamente o ambiente terrestre graças ao seu grau de complexidade, diversidade e distribuição geográfica.


É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste grupo é a presença do fruto e das flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.

Grupos de angiospermas

Monocotiledôneas: nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas. As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas. A semente possui apenas um cotilédone. Normalmente o ciclo de vida é curto.
Dicotiledôneas: Abrigam cerca de 165.000 espécies. A semente possui dois cotilédones, a raiz pode ser axial ou pivotante. A nervura das folhas é reticulada. As flores são tetrâmeras ou pentâmeras. Normalmente apresentam ciclo de vida longo.

Reprodução

As angiospermas são heterosporadas e o tamanho dos gametófitos é muito reduzido. Não há formação de anterídios e arquegônios.
O pólen  é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.

Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário