27 de outubro de 2015

Arvores Filogenéticas

O que são ? 


A árvore filogenética, também apelidada de árvore evolutiva ou ainda árvore da vida, ilustra as relações de parentesco entre grupos de organismos que habitam o planeta Terra.
Para melhor explicar esta relação evolutiva constrói-se um diagrama, em forma de árvore, onde troncos representam os ancestrais comuns dos quais derivaram os diferentes grupos de seres vivos representados nos ramos. 



Para a construção de uma árvore filogenética, é fundamental estudar várias características dos organismos que pretendemos representar, de modo a perceber as suas afinidades.
As características estudadas são variadas e vão desde a morfologia e desenvolvimento embrionário às sequências de ADN. Apesar do grande avanço introduzido pelas técnicas de ADN, existem ainda grupos cujas posições na Árvore da Vida se mantêm alvo de controvérsia.


Quando surgiu?



Em 1859, foi criada a Teoria da evolução Biológica por Seleção Natural, proposta por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace. Com a compreensão de "como" a evolução biológica ocorre, os biólogos passaram a sugerir hipóteses para explicar a possível relação de parentesco entre os diversos grupos de seres vivos.


















Charles Darwin                                                                                 Alfred Russel Wallace



6 de outubro de 2015

" Origem do ser humano de acordo com a Biologia "

Os primeiros habitantes da terra




A pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, por volta do ano 4000 a.C..Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos. O gênero Homo apareceu entre 4 e 1 milhão de anos a .C.. Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:

  • I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada) 






a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.
b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.





  • II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra) -- 8.000 – 5.000 a.C.













  • III - IDADE DOS METAIS -- 5.000 – 4.000 a.C.













Esta divisão é evolucionista mas numerosos investigadores da história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que certos grupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou ter saltado um deles.

A Origem do Homem


A precariedade de informações limita o conhecimento da origem do homem. As primeiras pesquisas datam do final do século XIX; e muitas descobertas de restos humanos ocorreram de modo casual, nem sempre realizadas por especialistas.
A descoberta de traços culturais comuns em grupos afastados indica que, provavelmente, apareceram vários deles em regiões diferentes.
De modo geral, dizemos que há um tronco comum do qual se originaram os grandes macacos (pongidae) e os homens (hominidae). Em determinado momento da evolução, os dois grupos se separaram e cada um apresentou sua evolução própria. Os pongidae apresentaram a forma do gorila, chimpanzé e orangotango; os hominidae ou hominídeos, a forma do atual homo sapiens
  

Os Australopithecus




Trata-se do mais antigo hominídeo que se conhece. Foi encontrado na África do Sul e os estudos revelaram que viveu entre 1 milhão e 600.000 a.C.. Apesar do crânio pequeno, possuía traços característicos dos hominídeos. Era bípede e postura mais ereta.

O Homo Habilis e o Pithecanthropus Erectus



O homo habilis viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e foi contemporâneo do australoptecus, mas com capacidade craniana ampliada. Esta incluiu carne em sua alimentação, o que provocou mudanças em sua arcada dentária.


Segue-se o terceiro tipo de hominídeo, o Pitecanthropus Erectus, que deve ter vivido entre 500.000 e 200.000 a.C.. O homo erectus, como hoje se denomina, possuía maxilares maciços e dentes grandes, cérebro maior que o tipo anterior e membros mais bem adaptados à postura ereta.
Alguns exemplos:

I - JAVANTROPO – (Homem de Java): 1,5 metros de altura e deve ter passado a maior parte da existência no chão.
II - SINANTROPO – (Homo Pekinenses): Descoberto na china. Junto do esqueleto havia grande quantidade de facas, raspadores e pontas, o que demonstra elevado estágio de desenvolvimento.
III - PALEANTROPO – (Homem de Heidelberg)

O Homo Neanderthalensis


Encontrado em Neanderthal, Alemanha. Houve descobertas semelhantes França, Iugoslávia, Palestina e África do Sul. Deve ter existido entre 120.000 e 150.000 a.C.
Este hominídeo possuía capacidade craniana elevada e já vivia em cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência.

O Cro-Magnon



Com o homem de Cro-Magnon atinge-se o Homo Sapiens. Chegamos a este estágio por volta de 40.000 a.C., possuía altura acentuada, membros retos e peito amplo, como também, a maior capacidade craniana encontrada até então, o que provou através da arte, da magia e da vida social.


Padrões Culturais da Pré-História

Podemos classificar os estágios culturais da humanidade em selvageria, barbárie e civilização.. A civilização seria posterior à escrita; as demais, características dos homens da pré-história.
Tal visão apresenta dois defeitos básicos, quais sejam:
  • I. pretende que a civilização em que vivemos seja o modelo, em função do qual se deva julgar todos os outros estágios da evolução;
  • II. pressupões que todos os povos da pré-história tivessem passado pelas mesmas etapas, o que Não corresponde aos documentos históricos encontrados.

Cada povo tem sua própria cultura e civilização, que devem ser compreendidas no seu momento histórico exato, do contrário, não estaríamos fazendo história, mas tentando demonstrar a superioridade da civilização ocidental.
O surgimento da agricultura se deu entre 8.000 e 5.000 a.C.(neolítico), quando o homem deixou sua vida nômade, sedentarizando-se às margens dos rios e lagos, cultivando trigo, cevada e aveia. Nesta época também domestica ovelhas e gado bovino, otimizando sua cadeia alimentar.. Aí também surgem os primeiros aglomerados urbanos, com finalidade principalmente defensiva. Nesta época também as viagens por terra e mar. Estamos falando da chamada comunidade primitiva, onde o solo pertencia a todos e a comunidade se baseava em laços de sangue, idioma e costumes.
A partir deste ponto, a evolução das comunidades processou-se em duas direções: no sentido da extensão da posse e da propriedade individual dos bens no sentido da transformação das antigas relações familiares.
Durante a idade dos metais (5.000 a 4.000 a.C.), o cobre passou a ser fundido pelo homem, seguindo-se o estanho, o que permitiu a obtenção do bronze, resultante da liga dos dois primeiros. Por volta de 3.000 a.C., produzia-se bronze no Egito e na Mesopotâmia, sendo esta técnica difundida para outros povos a partir daí.
A metalurgia do ferro é posterior e tem início por volta de 1.500 a.C., na Ásia Menor, tendo contribuído decisivamente para a supremacia dos povos que a dominavam e souberam aperfeiçoá-la.
  

A Origem do Homem Americano

Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e os Mais, conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados.
Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis.
A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado.
Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato,PI, Brasil, com idade de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados



A ESPÉCIE HOMO SAPIENS


A partir da descoberta de fósseis como o Homo sapiens de Steinheim e o Homo sapiens Rodesiano, cujos cérebros possuíam 83% do volume do cérebro atual; podemos estimar que os primeiros Homo sapiens surgiram há mais de 300.000 anos. Esses arquétipos (padrões) eram caçadores hábeis, cozinhavam carne, usavam roupas de pele de animais e construíam lanças e cabanas.

O fóssil mais representativo e estudado de Homo sapiens foi o Homem de Neanderthal, encontrado na Alemanha. Sua provável existência certamente compreendeu o período entre 70.000 e 40.000 anos atrás, habitando a Europa e a Ásia.

Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida.

Os Neanderthais demonstravam habilidades na fabricação de instrumentos de pedras, utilizados para furar peles e confeccionar roupas e também produziam lanças de madeira usadas para abater animais de grande porte.

Esse grupo é classificado pela maioria dos antropólogos como uma subespécie do Homo sapiens (Homo sapiens neanderthalensis). Contudo há quem considere que essa subespécie não é o ancestral direto do homem moderno, mas uma subespécie que se extinguiu há cerca de 40 mil anos, certamente em razão de eventos de competição com o homem atual (Homo sapiens sapiens), surgido por volta de 90 mil anos, a partir do Homo erectus.

Contudo, até o momento, o exemplar mais notório da subespécie Homo sapiens sapiens foi o Homo de Cro-Magnon, de alta estatura, desenvolveu ferramentas detalhadas (faca, lança, arco e flecha, etc.), e demonstração de aptidões artísticas, inscrevendo algumas cenas de caça, evidenciadas por meio de pinturas rupestres preservadas em paredes de cavernas.

Um importante marco na evolução do homem ocorreu com a passagem da situação de caçador para agricultor, causando o surgimento das primeiras civilizações. A partir de então, há 12 mil anos, a evolução cultural se encarregou de promover uma acelerada transformação.




29 de setembro de 2015

Ideias Evolucionista

Ideias Evolucionistas 


Por que as girafas atualmente possuem o pescoço comprido? 


Existem teorias que explicam este fato como:

Jean Baptiste LAMARCK


LAMARCK  partia do princípio de que os seres vivos evoluem e se transformam. Desta forma, os organismos mais simples, com o passar do tempo, iriam se transformando em seres mais complexos, até atingirem uma condição de vida ideal e perfeita.
  
Para explicar esta teoria, Lamarck utilizou o exemplo das girafas. Estes animais, necessitando obter seus alimentos no topo de árvores altas, fortaleciam com tempo (de gerações para gerações) o pescoço e, por isso, tinham esta parte do corpo bem desenvolvida.com a lei do uso e desuso





Charles DARWIN



Darwin segue na teoria de seleção, onde girafas ancestrais provavelmente apresentam pescoços de comprimentos variáveis, as variações eram hereditárias. A competição e a seleção natural levaram à sobrevivência dos descendentes de pescoços longos, uma vez que estes conseguiam alimentar-se melhor do que as girafas de pescoço curto. Finalmente, apenas as girafas de pescoço longos sobreviveram à competição. Portanto, pela seleção natural ocorreu a evolução.



Peixes cegos em lagos subterrâneos



Darwin 


Teoria da seleção natural. Os peixes que não enxergam estão mais adaptados a conviver num local escuro do que os peixes que enxergam, já que estes estão acostumados a usar a visão para caçar. Enquanto que os cegos adquiriram outras habilidades com o passar do tempo.


Lamarck

Teoria do uso e desuso. Por causa da caverna escura, o peixe não iria precisar usar a sua visão e acabariam ficando cegos com o passar das gerações, pois não usam essa habilidade(ao contrário da girafa que de tanto esticar o pescoço acabou com ele comprido). 

18 de agosto de 2015

Curiosidades do Reino Animal

Besouro Rinoceronte


O mais forte de todos os animais  Ele vive na America do Sul é o mais forte de todos os animais. Este inseto surpreendente pode erguer oitocentas cinqüenta vezes seu próprio peso. Se você fosse tão forte quanto este besouro, você poderia erguer três elefantes - um peso equivalente a 12 toneladas.
               

BICHO-PAU


Este inseto, um enorme bicho-pau, foi descoberto na floresta tropical de Bornéu, compartilhada por Brunei, Indonésia e Malásia. É considerado o maior do mundo e chega a meio metro de comprimento. Pouco se sabe sobre ele, além de que o inseto vive na parte superior da floresta.

Tubarão Baleia


Tubarão Baleia é o maior peixe do mundo, mede em média 7 metros, mas pode chegar à 15 metros. No entanto, estudos recentes mostram que por causa da pesca predatória próximo à Ásia esses gingantes estão diminuindo de tamanho.

Pulga

A pulga salta 350 vezes a sua altura, o que equivale a uma pessoa dar um pulo de uma altura igual à largura de um campo de futebol.

Agulhão-vela



 (Istiophorus platypterus) - Este peixe segura o record do nadador mais veloz. Alcança uma velocidade de 115 km por hora.

Borboletas


As borboletas sentem o gosto com os pés e não com a língua.

Expressões curiosas


Por que fazemos “boca-de-siri”?



É corriqueiro alguém pedir para uma pessoa fazer "boca-de-siri" depois de contar uma fofoca, ou em casos mais extremos, utilizar a expressão para ameaçá-la contra prováveis consequências de sua indiscrição. Mas o que o siri tem a ver com isso?
De acordo com o professor Ari Riboldi, em seu livro "O Bode Expiatório", fazer "boca-de-siri" é manter silêncio sobre um determinado assunto, cuidando para não comentar com ninguém o que lhe foi confiado em sigilo.
A expressão deve-se à anatomia do pequeno crustáceo: tem uma boca tão minúscula que, dificilmente, pode ser identificada a olho nu. Ao prender uma presa com a boca, que possui garras, o siri não solta nem mesmo depois de morto. Como fechar a boca significa ficar calado, a expressão passou a ter o mesmo resultado.
No entanto, fazer boca-de-siri não é a única forma de indicar sigilo em algum assunto. Outros termos como "boca fechada não entra mosquito", "boca é um túmulo", "boca calada é remédio" também possuem o mesmo significado.



Por que dizemos “lágrimas de crocodilo”?


Você já deve ter escutado a expressão “lágrimas de crocodilo” em referência a alguém que chora, indicando que o choro é fingido, falso ou hipócrita. Mas por que se diz isso? Será que os crocodilos choram, mesmo?
De acordo com o professor Ari Riboldi, em seu livro O Bode Expiatório, a origem da expressão é biológica. Mas não tem a ver com fingimento. Quando o crocodilo está digerindo um animal, a passagem deste pode pressionar com força o céu da boca do réptil, o que comprime suas glândulas lacrimais. Assim, enquanto ele devora a vítima, caem lágrimas de seus olhos. São lágrimas naturais, mas obviamente não significam que o animal se emocione ou sinta pena da sua presa. Daí vem a expressão "lágrimas de crocodilo", querendo dizer que, embora a pessoa chore, suas lágrimas não significam que ela esteja sofrendo, e muitas vezes são mesmo apenas um fingimento.



26 de maio de 2015




As plantas pertencem ao Reino vegetal  são muito importantes para a manutenção da vida na Terra, pois todos os seres vivos dependem delas para sobreviver. O Reino Vegetal, conhecido cientificamente como Plantae, é formado por aproximadamente 300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas


Briófitas


As briófitas são caracterizadas por não terem vasos condutores, a seiva é transportada pela planta através de difusão, um método onde o alimento é transferido de célula para célula. Por isso, seus representantes não podem ter muito tamanho, chegam no máximo à 10cm .
As células deste tipo de planta contêm vários cloroplastos pequenos, ao contrário das algas, que contém apenas um e grande cloroplasto.
As briófitas mais conhecidas são as Hepáticas e os Musgos, sendo os musgos muito mais comuns. Eles são mais encontrados em paredes úmidas, em vasos de plantas, barrancos úmidos, etc. As hepáticas são mais encontradas em lagos e represas (águas paradas), são muito pequenas, difíceis de ver. Há hepáticas terrestres, como a Marchantia, que nasce em ambientes muito úmidos.
Os musgos têm duas gerações diferentes, que se alternam num ciclo reprodutivo: uma geração é clorofilada, haplóide (é a mais encontrada), e a outra geração é diplóide, que cresce apoiada num musgo da primeira geração. A segunda geração é mais difícil de encontrar, por ter um menor tempo de vida do que a primeira.

Pteridófitas


As Pteridófitas são plantas vasculares que não possuem sementes, alguns exemplos são:
 Avencas, Samambaias, Xaxins, Cavalinha.
s pteridófitas são vegetais vasculares, ou seja, possuem vasos condutores de seiva e são classificadas como traqueófitos (traqueo = vaso). As gimnospermas e a angiospermas também possuem esses vasos condutores e são classificadas da mesma maneira.
O grupo mais conhecido das pteridófitas são as filicíneas representadas pelas samambaias e as avencas. A fase duradoura da samambaia é chamada de esporófito (2n), nesta fase, possuem folhas grandes (frondes), geralmente divididas por folíolos (FIGURA 1). As folhas jovens são chamadas de báculos e ficam enroladas (FIGURA 1). O caule da samambaia é subterrâneo ou fica rente ao solo, dessa forma, este tipo de caule que lembra uma raiz é chamada de rizomae os esporângios são estruturas que produzem esporos que se agrupam e essas estruturas são chamados de soros, também visto abaixo:
                                          



Curiosidades
 - As plantas pteridófitas foram as primeiras que desenvolveram um sistema destinado ao transporte de seiva.
 - São muito usadas como plantas ornamentais, principalmente as samambaias.

 - Algumas espécies de samambaias podem crescer até 15 metros.

Gimnosperma




A grande evolução neste grupo de plantas foi o surgimento da semente. As sementes das gimnospermas não estão protegidas pelo fruto, como nas angiospermas, porém a semente garante enorme proteção e alimentação ao embrião.
O grupo das gimnospermas atuais é composto de quatro filos:
Cycadophyta
Ginkgophyta
Conipherophyta
Gnetophyta
As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas e sementes, mas não apresentam frutos.
Os óvulos e as sementes de gimnospermas são expostos ao ambiente pelos esporofilos. A semente é o óvulo maduro portador de um embrião.
As gimnospermas são heterosporadas e portadoras de megafilos.
Diferente das outras plantas estudadas anteriormente, as gimnospermas produzem vários arquegônios com oosferas e, consequentemente, vários embriões podem ser formados, porem apenas um sobrevive. Esse processo chama-se poliembrionia e ocorre em apenas um óvulo.

Outro avanço das gimnospermas é a independência de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.

O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização. Quando o grão de pólen encontra o arquegônio, um tubo polínico é formado e depois se rompe, liberando anterozoides multiflagelados que nadam até o arquegônio fecundando a oosfera. A função do tubo polínico é levar o gameta até a oosfera, para que ele não dependa de água para a fecundação.
A estrutura de reprodução é chamada de estróbilo e há plantas monoicas e dioicas.


Angiospermas





As angiospermas  conquistaram definitivamente o ambiente terrestre graças ao seu grau de complexidade, diversidade e distribuição geográfica.


É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste grupo é a presença do fruto e das flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.

Grupos de angiospermas

Monocotiledôneas: nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas. As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas. A semente possui apenas um cotilédone. Normalmente o ciclo de vida é curto.
Dicotiledôneas: Abrigam cerca de 165.000 espécies. A semente possui dois cotilédones, a raiz pode ser axial ou pivotante. A nervura das folhas é reticulada. As flores são tetrâmeras ou pentâmeras. Normalmente apresentam ciclo de vida longo.

Reprodução

As angiospermas são heterosporadas e o tamanho dos gametófitos é muito reduzido. Não há formação de anterídios e arquegônios.
O pólen  é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.

Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.

19 de maio de 2015

Reino Fungi

Fungos

 Quem são?


Os fungos são mais conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon), mas também muitas formas microscópicas. É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente. Os fungos são seres vivos eucarióticos, heterótrofos ,com um só núcleo. Diversos tipos agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses.
De uma forma geral, podemos dizer que há tipos diferentes de fungos e também que eles são uma forma de vida bastante simples. Entre suas diferenças, há aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, provocando inúmeras doenças. Há ainda os que parasitam vegetais e animais mortos. Os que servem para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair medicamentos importantes para o homem, como a penicilina.
Curiosidades
·         Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas.
·         Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.
·         A ciência que estuda os fungos é chamada de “Micologia”;
·         epois de muitas pesquisas, somente em 1969 os fungos foram considerados organismos diferentes das plantas, sendo, portanto, classificados num reino específico: Reino Fungi;
·         entre a variedade de espécies de fungos existentes no planeta, a maior parte é classificada como saprofágica, ou seja, se alimenta de seres em decomposição;

Qual é a sua Importância?

Os fungos são encontrados no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. O vento age como importante condutor espalhando seus propágulos e fragmentos de hifa.
A importância ecológica é que são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes fazendo-os voltar ao solo.
Existe ainda a importância econômica  pois são utilizados no processo de fabricação do queijo gorgonzola, bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécie Saccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açucar em álcool etílico e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de  O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.

Quais são as principais doenças?


Principais doenças causadas por fungos são:
- Tinea do corpo: micose superficial da pele, caracterizada por machas arredondadas com presença de coceira.
 - Tinea da cabeça: micose superficial que se desenvolve no couro cabeludo, formando falhas no cabelo. Contagiosa, é muito comum em crianças.
 - Tinea da virilha: micose superficial que causa bastante coceira. Atinge pernas e virilhas.
 - Pitiríase versicolor: micose superficial que atinge principalmente áreas com grande oleosidade. Formam manchas brancas com presença de descamação.
 - Candidíase: doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.
 - Histoplasmose: infecção fúngica.

 - Onimicose (micose das unhas): infecção causada por fungos e que atinge as unhas.

17 de abril de 2015

Vírus

Vírus
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual.

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso outoxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.

Ilustração do vírus HIV mostrando as proteínas do capsídeo responsáveis pela aderencia na célula hospedeira.
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleo capsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleo capsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.


Esquema do Vírus HIV

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.

Vírus, seres vivos ou não?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.
Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.

31 de março de 2015

Reino Protista

O que é reino protista?

Reino Protoctista é constituído pelas algas e protozoários, seres vivos que habitam ambientes aquáticos, ou úmidos, e com algumas espécies parasitas. Estes seres têm várias origens evolutivas distintas.

O que são Protozoários?

Os protistas são seres vivos unicelulares e eucariontes; portanto possuem núcleo individualizado, envolvido por membrana. Possuem também organelas membranosas diversas. Nesse grupo incluem-se os protozoários e as algas unicelulares.

O que são Algas unicelulares?

As algas são importantes para o equilíbrio ecológico dos ecossistemas aquáticos, pois são os principais produtores do alimento que nutre direta ou indiretamente os demais seres vivos aquáticos.

Protozoários que causam doenças:


Amebíase  (disenteria amebiana)


Causada pela Entamoeba histolytica, esta doença tem como sintomas dores abdominais e diarreias intensas, com presença de muco e sangue. A contaminação se dá pela ingestão de água ou alimentos contendo cistos que foram anteriormente eliminados juntamente com as fezes de indivíduos doentes.


Malária
A doença é transmitida pelos mosquitos do gênero Anopheles e ocorre principalmente nas zonas equatoriais e tropicais do globo, sendo considerada a doença parasitária de maior letalidade mundial. No Brasil, ocorrem dezenas de milhares de casos de malária por ano, e 99% se localizam na Amazônia. Existem quase 100 espécies de plasmódios, porém aquelas que habitualmente parasitam o homem são quatro: P. falciparum, P. malariae, P. vivax, P. ovale.

Doença de Chagas



Esta doença é transmitida pelo Triatoma infestans, Panstrongylus megistrus ou algumas outras espécies de percevejos hematófagos, conhecidos popularmente por barbeiros. Ao picar a pessoa, este inseto libera, juntamente com suas fezes, as formas infectantes do flagelado Trypanosoma cruzi. Ao coçar a região da picada, o indivíduo permite a penetração cutânea deste parasita. Febre, cansaço e dores são os primeiros sintomas que se manifestam. Em estágio crônico, ocorre a hipertrofia de órgãos, como o coração. Neste caso, o paciente está mais suscetível a insuficiências cardíacas.



  • Características principais



Fazem parte também do reino protista alguns organismos eucariontes, estes seres possuem núcleo envolto por membrana celular, DNA associado a histonas (principais proteínas que compõe a cromatina e que desempenham um importante papel na regulação dos genes) e organelas como, por exemplo, as mitocôndrias e os cloroplastos.

Recentemente foi proposto um sistema de classificação que classifica os organismos eucariotes entre um dos três principais grupos de seres vivos, ao lado do grupo das bactérias e archae.

Teoricamente acredita-se que as organelas dos protistas descendem da evolução especializada das bactérias simbióticas, que vivem no interior das células e de outras bactérias, o que contribuiu, pelo menos em parte, com sua transição de célula procarionte (células sem membrana separando o núcleo do citoplasma) para célula eucarionte (células com núcleo organizado e separado do citoplasma por membrana nuclear).

O reino protista compreende um diversificado número de organismos. Deste reino fazem parte as algas, os protozoários e autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento através da fotossíntese ou da quimiossíntese) multicelulares ou multinucleares.

Antes do advento da bioquímica moderna e do microscópio eletrônico, estes organismos estavam inseridos dentro do reino das plantas e dos animais. 

Atualmente, sabe-se que a maior parte dos protistas teve uma evolução independente.

24 de março de 2015

Bacterias

As bactérias pertencem ao REINO MONERA.Este reino é  constituída por :
·        Seres vivos
·        Microscópicos
·         Primitivas formadas por um unica célula e não contem núcleo. 
Vivem isoladas no ar ou em colonias. Existem varias especies de bactérias como:

As bactérias não apenas causam mal mais também contribuem para o meio na ambiente como por exemplo a  bactéria Risobium, ela se estabiliza em plantas dando a elas nitrogênio para que ocorra a fotossíntese, com isso a planta da alimento a bactéria, transformando-se  em um ciclo. Outro aspecto positivo é a decomposição de alimentos e seres humanos, onde se torna muito importante para que os nutrientes voltem ao solo assim voltando ao ciclo.